ABRIL, MAIO E JUNHO
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https://www.teatrodevilareal.com/images/programas_pdf/tvr-abr-mai-jun-2025.pdf
Neste trimestre celebramos Abril, a justiça, a língua, Camões, a palavra, a dança, a cultura mediterrânica e, enfim, a universalidade da arte.
A Revolução de Abril de 74, o que ela representa, é um mote de resistência para estes tempos de mudança e de ameaça a valores que julgávamos (e julgamos!) inquestionáveis. Por isso, importa de novo e sempre franquear as portas que Abril abriu. Fazemo-lo com o Teatro do Bolhão falando de “Uma Ideia de Justiça”; com a “Inquieta” Gisela João e com a Banda Sinfónica da PSP que evocam a banda sonora da Revolução e da liberdade; com as “Cartas de Guerra” de Lobo Antunes transpostas para cinema; com mais cinema no formato curto para escolas. E, com o Teatro Nacional D. Maria II, “queremos saber quem somos”, a partir de uma das chaves musicais da revolução, num concerto teatral imperdível.
No final do mês, celebramos a dança, com uma transmissão em directo do bailado “Coppelia”, pela Companhia Nacional de Bailado e com uma nova abordagem à obra “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky, pela Quorum Dance Company. Em Maio retomamos a dança, com um espectáculo para crianças, “O Fio da Macaquinha”, e outro para adultos, “Shortcut”, ambos pela Companhia de Dança de Almada.
Estreamos teatro: uma nova adaptação de “Hamlet” com encenação de Marcos Barbosa; uma nova criação da Aquella Companhia sobre Hitchcock e a sua esquecida e subvalorizada mulher; outra da Peripécia sobre os Lobos do Alvão e de todo o lado. Celebramos a palavra ambulante, com o “Teatro Paraíso”, da ACERT; e Camões, com o Teatro Nacional São João e as suas “Visitações”, um trabalho em desenvolvimento com alunos das escolas da região; e a língua portuguesa sem fronteiras, com o brilhante Gregorio Duvivier numa comédia poética.
Celebramos também a música da Margarida, de Vila Real para o mundo, a da Joan As Police Woman, da América para a Europa, e a música moderna portuguesa num festival a Nordeste.
O cinema, com 14 sessões, é nacional e universal, de ficção e documentário, para adultos e crianças.
É com o cinema que celebramos a cultura mediterrânica, sob um olhar feminino, com uma extensão do Olhares do Mediterrâneo – Women’s Film Festival, que, além das sessões de cinema, inclui uma oficina de stopmotion e uma oficina de canto mediterrânico.
Formações de teatro e dança e conversas de bastidores completam um programa diversificado e intenso.