Julho, Agosto e Setembro | 2023

JULHO, AGOSTO E SETEMBRO | 2023

Um programa intenso e aliciante para atravessar o Verão

 

No Verão e início de Outono há um programa artístico intenso e aliciante para quem fica ou visita a região. O Teatro de Vila Real mantém a particularidade de ser dos poucos centros de programação do país que não pára as suas actividades.

O próximo trimestre divide-se sobretudo em dois ciclos de programação. Nos meses de Julho e Agosto, decorre o programa Do Lado do Verão, com espectáculos e cinema ao ar livre. Setembro é dominado pelo festival de dança contemporânea Algures a Nordeste.

Nos concertos no Auditório Exterior, o TVR acolhe pela primeira vez A Garota Não, grande revelação da música portuguesa. Os restantes nomes que constituem o cartaz são Ana Bacalhau, que dispensa apresentações, o angolano A’Mosi Just Label, em cuja música confluem sons contemporâneos e urbanos, Irma, actriz e cantautora também com forte influência da cultura angolana, e a italiana Maria Mazzota, dona de uma voz portentosa.

Além da música, o Verão conta com clássicos do cinema, na Praça Cénica, e com o Arruada, um vasto ciclo de artes de rua (teatro, novo circo e dança) em vários locais da cidade.

O festival Algures a Nordeste, na sua sexta edição, apresenta em Vila Real 6 espectáculos, conversas, workshops e cinema. Num programa que é marcado pelo regresso da Companhia Nacional de Bailado, são apresentados espectáculos de duas companhias bascas (Ertza e Haatik) e de duas companhias portuguesas (Instável e Dançando com a Diferença, esta com um elenco que inclui pessoas portadoras de deficiência). O festival começa ainda ao ar livre, com duas peças curtas da companhia Ertza (uma delas criada num programa de troca e criação artística entre Moçambique e Espanha) e inclui também as apresentações públicas das quatro criações coreográficas emergentes desenvolvidas ao longo de quase um ano no âmbito do Laboratório de Criação Coreográfica.

Além dos espectáculos, estão previstos workshops, conversas com coreógrafos e bailarinos, a exibição do filme “Um Corpo que Dança”, sobre o extinto Ballet Gulbenkian e o desenvolvimento da dança em Portugal, e uma Conversa de Bastidores com a mais célebre das coreógrafas portuguesas, Olga Roriz.

Paralelamente aos dois ciclos de programação anteriores, há a destacar a estreia da ópera “As Damas Trocadas” (1797), do compositor português Marcos Portugal, numa co-produção da Fundação Casa de Mateus com o Teatro de Vila Real que integra os XXX Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus. Este espectáculo e os concertos da Banda Sinfónica Transmontana e da Douro Strings Academy, bem como o cinema ao ar livre, constituem o programa Clássicos de Verão.

O Serviço Educativo tem várias propostas de espectáculos e formações para públicos infanto-juvenis durante as férias de Verão, com destaque para a oficina de voz e movimento, no início de Setembro, dinamizada pelo Coro Lira e destinada a um grupo alargado de crianças e adolescentes, com apresentação pública no final de uma semana de formação e ensaios.